Somente o sol inspira liberdade

Dia  19 de outubro de 2019.

   hoje terminei de ler Capitães da areia , de Jorge Amado, editado em 1937 sob um regime novo e ditatorial  que levou muitos livros dessa  edição  e queimados em praça pública.
O tema do livro era atual em 1937 e atualíssimo nos dias atuais de 2019 . Fala dos pobres da Bahia- e por que não  dos pobres de todo um Brasil - dos largados da vida,meio vivos , meio zumbis, sem voz, sem representação real nos poderes públicos - visto que nos dias atuais de 2019 temos câmaras municipais e esta duais, congresso e senado e inté  outros poderes  que não nos representa , nem ontem e nem hoje e tampouco jamais . Essas casas existem somente para poder cobrar legalmente os impostos absurdos num modo pouco sutil de manter nossa escravidão hoje e sempre. O livro termina na esperança da esperança que essa escravidão termine e nós aqui, como o grande Jorge Amado, continuamos - uma pausa: eu num acredito em mais nada nesses 73 anos de vida sofrida, f...e mal paga - a torcer que tudo termine bem (?).
   Esperando que o sol da liberdade abra as asas sobre nós continuo vivo, embora mal parido nessa nação escravagista, filha da puta e sem caráter muito embora digam o contrário -Eles, os poderosos e pretendentes de ser os donos de nossas vidas - A nós, pretendentes a esses  direitos naturais, resta apenas o dever de dizer não à escravidão que sempre nos foi imposta e que não aceitamos de forma alguma, apesar dos pesares...