sábado, 3 de março de 2018

E preguntarum pra mim...

18 de fevereiro de 2018,Maricá.

As 12,50 h peguei o livro de cardiologia geriátrica
E logo no começo , como introdução, vejo essa pérola: " Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e,mesmo assim,tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela...Se você preferir morrer, antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.É uma dádiva ". ( Carlos D. de Andrade ).
    E continuam a dizer sobre as características dos idosos mui idosos e dos idosos em geral : vulnerabilidade física, mental e a proximidade da morte...? Querem mais?...E porque estou a escrever novamente sobre isso.? Tenho atualmente 71 anos e meio, médico há 48 anos e ainda   atendo pelo SUS e como médico de família atendo vasta população idosa e sem nenhuma ou pouca instrução. É pouco? A responsabilidade é muita e o apoio dos gestores com toda a sinceridade acho que é zero. E você como médico está ali sozinho tentando resolver o irresolvível.
Há de haver boa vontade e visão do governo central-Brasília- quanto a essa nova fase do ser humano em que os idosos prevalecem em números e em problemas de envelhecimento, vulnerabilidade fisico-mental , cânceres, doenças degenerativas geral e óssea particularmente nas mulheres. Temos no máximo 22 anos para olhar com atenção o quadro aqui exposto visto que esses quadros narrados aqui envolve todo mundo pois todos, um dia, terão essa idade. Em 2050 o número de idosos ultrapassará o de menores até 14 anos. Se na maioria dos lugares brasileiros já se reclama de caos na saúde imagina nos anos 50? E perguntar não ofende: é isso que queremos para o Brasil de amanhã, fora a escravidão manifesta?

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